ATINI

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Projeto Semeando à Distância da Missão Novas Tribos do Brasil: conheça e contribua com esta iniciativa!

FONTE: do Veredas Missionárias 


Este projeto de apoio pedagógico tem como finalidade principal auxiliar na educação de crianças indígenas da etnia yanomami, na aldeia KOMIXI PYWEI, no extremo Norte do nosso Brasil.

O objetivo deste programa é providenciar meios e recursos para que esta comunidade, como um todo, continue recebendo os benefícios da alfabetização na língua materna.

Esta aldeia se encontra aproximadamente a 500 quilômetros da cidade mais próxima. Está localizada dentro da reserva yanomami, no segundo maior município do Brasil, Barcelos, AM.

O acesso é feito por vias fluviais, usando quatro rios: Rio Negro, Rio Demini, Rio Alalaô e Rio Jutaí.

Os recursos mobilizados fornecerão à comunidade Komixi Pywei: material escolar, a construção do espaço físico para o funcionamento da escola e treinamento para os professores indígenas.  Observando o contexto diferenciado.

LOCAL DA REALIZAÇÃO DO PROJETO: Aldeia Komixi Pywei, Rio Jutaí, afluente secundário do Rio Demini, Município de Barcelos, AM, a 500 km da cidade.
  
ETNIA: Yanomami.
POPULAÇÃO: 270
PÚBLICO ALVO: Alunos e membros da comunidade Komixi Pywei, yanomami.

OBJETIVOS GERAIS.
  1. Construir a escola.
  2. Comprar material didático.
  3. Apoiar a comunidade Komixi Pywei na educação escolar, na sua língua materna.
  4. Aquisição de escovas de dente e creme dental como parte da educação escolar.
  5. Apoiar os professores indígenas com incentivos materiais.

Obs. A escola é posicionada dentro da casa comunitária; na essência, é uma parte desta grande casa. Um espaço bem cultural, estratégico e aceito pela comunidade. Alunos e professores em aula ficam à vista de todos; aspecto importante dentro da cultura yanomami. 

JUSTIFICATIVA:

A criação do Projeto SEMEANDO À DISTÂNCIA é resultado do desejo e necessidade autênticos da Comunidade yanomami no Komixi Pywei, de continuar o seu processo educacional.  Para tanto, a escola precisa dispor de condições apropriadas – espaço físico, recursos didáticos e humanos.
De um lado apresentamos os protagonistas desta história: os próprios professores yanomami, atuando dentro de um processo de educação diferenciada, dispondo de elementos culturais e linguísticos próprios. Eles estão colocando em prática o que aprenderam, mesclando o conhecimento próprio com o adquirido ao longo dos anos através dos vários missionários da MNTB, que estiveram ali.
 Do outro lado, nós, a família Cambuy, missionários junto a este povo por treze anos, formalizamos o Projeto SEMEANDO À DISTÂNCIA, oferecendo assim oportunidade para que muitos conheçam e participem deste desafio.
Em 2007 havia aproximadamente 40 alunos alfabetizados na língua yanomami e dois professores indígenas. Atualmente este grupo possui quatro professores e uma média de 80 alunos. Além dos que estão sendo alfabetizados via sala de aula, normalmente crianças entre 6 a 14 anos, há os que estudam fora das salas, sozinhos, pois para eles não há professores. O apoio através do projeto visa alcançar estes também.
Estudar, para este grupo de yanomami, é um status - todos querem aprender a ler e escrever, inclusive os idosos. Assinar seus nomes não significa muito na aldeia, contudo desejam fazer o papel falar (ler e escrever), bem como entrar no mundo da matemática e ter domínio sobre os números, pesos e medidas. 

PARCERIA
As ações deste projeto serão realizadas sempre com a participação da liderança da comunidade local, Komixi Pywei, juntamente com os missionários da MNTB.

AÇÕES
A compra do material didático, as aulas ministradas aos professores e as demais ações serão executadas pelos missionários da MNTB, responsáveis pelo Projeto, contando com a participação dos indígenas membros da aldeia Komixi Pywei.

RECURSOS
Os recursos virão de doações voluntárias de igrejas evangélicas e de pessoas física e jurídica que compreendem, na íntegra, as ações deste projeto.
Todas as doações serão depositadas em uma conta da MNTB criada especificamente para este fim. Os valores serão repassados ao projeto e justificados posteriormente mediante notas fiscais e comprovantes legais.
Todos os recursos destinados ao PROJETO SEMEANDO À DISTÂNCIA 2013 serão exclusivamente para o mesmo. Se as doações ultrapassarem o valor planejado, estas serão destinadas à sua continuação nas próximas etapas.
Todos que desejam participar podem entrar em contato ou fazer sua doação na conta abaixo discriminada e seguir as orientações para conclusão.
Ressaltamos que é importante sabermos quem fez a doação para expressarmos os devidos agradecimentos, prestarmos relatório e comprovar a sua origem legal.

Caso você tenha desejo de ajudar-nos, de qualquer forma possível, entre em contato para que possamos enviar informações pormenorizadas sobre o projeto, e todo e qualquer esclarecimento necessário:



E caso você queira contribuir, por favor enviar sua doação para: MISSÃO NOVAS TRIBOS DO BRASIL
CNPJ 02.816. 023/0001-2
Banco Bradesco, Agência 240-2     Conta corrente: 56855-4.

Ao efetuar algum depósito para o PROJETO SEMEANDO À DISTÂNCIA, é necessário AVISAR:
Quem está fazendo a doação;
Que é destinado ao PROJETO SEMEANDO À DISTÂNCIA;
Qual o valor doado;
Qual a data do depósito.

INFORMAR ATRAVÉS DE UM DOS CONTATOS ABAIXO:
                familiacambuy@hotmail.com
                  josias_cambuy@mntb.org.br





Alegoria missionária: O Clamor do Indígena

do Veredas Missionárias 

O Clamor do Indígena

(Alegoria: um jovem, vestido de índio, com arco e flecha. Um fundo de floresta. A lua boia no céu. Um toque surdo a bombordo, ao longe.)

- Tupã! Tupã! Deus do trovão, do raio,
das chuvas e do fogo que devora,
ouve este meu clamor da alma nascido,
dá-me do teu amor que revigora!

Nas selvas nascido,
por males ferido,
suplico a Tupã,
das noites serenas,
em horas amenas,
ao pôr da manhã!

Nasci na taba, ao toque surdo e triste
da gaita e do boré. Rompia ao longe
a fria madrugada. Espesso véu
cobria a terra, como um véu de monge!

A lua, branca, era um espelho argênteo
refletindo, na face, aquele lago...
A graúna cantava no arvoredo,
madura fruta dava o doce bago.

O céu – era um pálio aberto,
a mata – um vasto deserto
onde a areia era – a folhagem!
E a brisa, fria e gemente,
cantando um hino dolente,
tinha por harpa – a ramagem!

Nasci assim, nessa hora um tanto aziaga,
nessa hora, quando o grito dos selvagens,
jogando a tora, pelo espaço troava,
um tom álacre dando as mil paisagens!

E agora, sem Deus,
chorando a desdita,
me fico a cismar...
Quem dera, quem dera,
a História de Cristo
poder escutar!

Ouvi falar de um Homem, certa vez,
lá para as bandas da Judéia antiga,
que morrera na cruz para livrar-nos
de tristezas, de dores e fadiga!

E nunca mais me falaram
do Amor desse Homem Bendito,
- tão grande como o Infinito...
Oh! nunca mais me contaram!

Morrer na ignorância,
que vindo da infância
irá até a morte!
Ai, que sorte ingrata...
Tanta dor me mata,
e eu ainda tão forte!

Se aqueles homens brancos da cidade
mandassem nos contar a bela História
- somente para nós...
Conhecemos, apenas, campos, matas,
pescarias, caçadas, danças, guerras,
as nascentes de rios caudalosos,
até a sua foz!

Mas, espera, índio sedento!
Tupã ouviu teu lamento,
brancos mandou para cá...
Eles vem trazer a Luz
do Homem que morreu na cruz
o Perdão a todos dá!

Eles vêm! Porém, se um dia
deixando a sua terra,
o índio triste, chorando,
pouco a pouco vai voltando
às danças, ao crime, à guerra!

O índio é valente,
feroz, mas temente
ao grande Tupã!
Tem alma que fala...
da morte salvá-la
não é cousa vã!

Ó, branco, tem pena!
O índio te acena
com o seu coração!
Ó branco, ouve o brado
de quem, sendo escravo,
também é irmão!

E quando a morte vier buscar na selva densa
a alma do índio cansado, após a luta intensa
da vida laboriosa,
por certo, ele que creu na doce e bela História
do Salvador – terá por recompensa a Glória
que todo o justo goza!
Bendirá, para sempre, o esforço e o amor ingente
de quem mandou e foi levar alegremente
às selvas o Clarão!
Bendirá quem deixou o conforto e a cidade
para levar-lhe a Luz, a Paz e a Liberdade,
ao índio dando a Mão!

Pr. Alfredo Mignac

No livro Horas Vibrantes (1939)

Nossa segunda casa missionária

do Missionária Kelem Gaspar 


Essa pequena casinha de barro alojará mais duas alunas do curso de missões Pakau Oro Mon aqui no projeto campos brancos, não é um trabalho fácil, mas Deus tem sido fiel. Agora precisamos fazer o piso de cimento nas três casas missionárias, por causa da poeira, umidade e para dificultar o acesso de pequenos e perigosos animais peçonhentos, comuns aqui na região. Que tal você nos ajudar com esse material? precisamos de cimento, areia, seixo e barro. Faça missões conosco!

Notícias sobre a abertura do primeiro Encontro Nacional de Blogueiros Evangélicos


do União de Blogueiros Evangélicos


Wallyson Sousa (camisa branca) no Enblogue


Os Blogues não simbolizam apenas uma revolução cibernética, mas sobretudo uma revolução na produção do conhecimento. Esta foi a declaração de Valmir Nascimento Milomem, durante o I Encontro Nacional de Blogueiros Evangélicos, que acontece dentro da programação paralela do XV Encontro Para a Consciência Cristã.



Co-fundador da União de Blogueiros Evangélicos, entidade que organiza juntamente com VINACC, o 1º ENBLOGUE, Valmir traçou um paralelo entre a Reforma Protestante, com o que ele chama de “Impacto Intelectual das mídias”.





Segundo ele, a influência que os blogues tem exercido frente à teologia só tem sido possível, devido ao advento das mídias sociais, assim como a imprensa foi fundamental na propagação dos ideais reformistas na época de Lutero.



- As idéias podem circular sem controle hierárquicos estabelecidos, permitindo novos pontos de vista, informações e uma liberdade pessoal muito maior - , acrescentou Valmir Nascimento.






A abertura do ENBLOGUE também contou com as participações do pastores Altamir Germano-PE, e Carlos Roberto da Silva – SP. O evento será encerrado nesta tarde com as palestras de Vinícius Pimentel, fundador do site “Voltemos ao Evangelho”; da Drª. Norma Braga - SP; e do pastor Renato Vargens – RJ. Eles vão falar sobre a Blogosfera Cristã.

UBE - União de Blogueiros Evangélicos

Curso de Missões - Fonte: do Missionária Kelem Gaspar






Esses são os jovens que estão na base missionária Pakau Oro Mon no interior do Pará, eles estão aqui para um treinamento de um ano, nessas imagens eles estão plantando mandioca para fazer farinha. Esses jovens missionários tem feito a diferença aqui no município, eles deixaram tudo para trás por amor ao Reino e ao trabalho de missões.